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Como o combate criativo e generativo está mudando a face do combate em competições


Nos primeiros dias das competições de karatê Kyokushinkai, as lutas eram essencialmente uma série de movimentos e contra-ataques pré-determinados que seguiam um padrão previsível. Em muitos casos, dois lutadores se colocavam em quadratura, davam um passo à frente e depois trocavam socos e chutes até que um deles fosse nocauteado ou decidisse desistir. Os lutadores freqüentemente utilizavam um número muito limitado de técnicas, e estas técnicas eram muitas vezes muito rudes. À medida que o esporte evoluía, os lutadores se tornavam cada vez mais especializados. Isto levou a um aumento no número de técnicas que são realmente utilizadas em uma luta.

Hoje, os lutadores estão abraçando cada vez mais o conceito de luta generativa, ou seja, o uso de técnicas abertas que permitem um alto grau de criatividade e espontaneidade no tatame ou no ringue. Este é um jogo de mudança para os lutadores.


Quais são as três gerações de luta?


Agora vamos entrar nos detalhes de cada abordagem.

A primeira geração é a que bate sem parar, que bate na outra pessoa até que ela não possa mais lhe bater de volta. Ela usa principalmente nossa mente emocional e, em segundo lugar, a mente consciente. O objetivo da greve é atingir seu oponente com uma combinação de técnicas para que ele não possa lhe bater de volta. Para isso, você deve atacar de uma forma que seja difícil para seu oponente defender. No kumite Kyokushin, isto significa atacar com combinações de socos e pontapés (ou joelhos) ao mesmo tempo ("combinação").


A primeira geração se concentra na força ou na velocidade bruta. Eles confiam em sua força e tamanho para dominar seus oponentes. Os menores utilizam sua velocidade e movimento. As combinações são simples e mais instintivas.


A segunda geração é a luta estratégica, que consiste em utilizar a energia do adversário contra ele. Você pára, decide se mover, pensa no que está fazendo e depois bate nele. Você usa sua mente racional muito mais do que sua mente emocional e você controla a situação. Você tem que estar muito consciente do que está acontecendo ao seu redor e usar sua inteligência para encontrar a hora e o lugar certos para atacar. O oponente deve estar ciente de sua intenção e, se não estiver, você pode atacá-los a qualquer momento. O segredo é não mostrar suas intenções atacando primeiro. Você deve ser paciente, esperar o momento certo, e depois atacar quando menos esperarem. Se você entrar muito cedo, eles estarão prontos para você. Se você entrar muito tarde, eles saberão que algo está acontecendo e não cairão nessa.


A terceira é o combate generativo, que consiste em criar algo novo. A luta gerativa é um estilo que se concentra em utilizar mais técnicas e ser capaz de se adaptar a qualquer situação.


Há momentos em que você quer responder ao seu oponente, e momentos em que você quer criar algo novo. Esta é a essência do combate generativo. Em combate generativo, você não reage apenas ao que a outra pessoa faz. Você cria seus próprios movimentos e faz da luta a sua própria luta. É uma abordagem mais criativa e colaborativa para combater, e é uma mudança no jogo.


A luta gerativa é um estilo de luta que depende da criatividade e da evolução. Ela está em constante mudança e evolução, de modo que o combatente da 3ª geração nunca pode ser discernido. É esta flexibilidade que torna o lutador generativo tão poderoso.

O combate gerativo não se trata de ganhar ou perder. Trata-se de criar algo novo e melhor. Trata-se de progredir e de ampliar os limites do que é possível.


Como funciona o combate generativo?


Na terceira geração de combate criativo, estamos nos afastando das artes marciais tradicionais para um novo tipo de combate baseado na criatividade e na evolução.


O combate gerativo se baseia no princípio da confusão. A intenção é confundir o inimigo para que ele seja incapaz de tomar decisões sólidas ou tomar ações eficazes. O combate generativo é muito diferente do combate estratégico ou emocional. É uma forma de guerra psicológica que é usada para criar confusão e dúvida na mente de nosso oponente.


O combate generativo é uma estratégia usada para lidar com um lutador habilidoso ou uma situação difícil. Ela se baseia na idéia de criar algo novo, em vez de reagir ou se opor ao que já existe. Isto pode ser feito através de uma atitude mental poderosa, do controle da luta e do desenvolvimento de novas soluções e diferentes maneiras de responder às táticas do adversário.


O combate generativo é diferente do combate estratégico, que se concentra na resposta da outra pessoa. O combate emocional também é diferente, pois envolve a tentativa de controlar ou mudar as emoções da outra pessoa. O combate gerativo consiste em permanecer calmo e positivo, e criar algo novo e melhor do que o que o adversário está tentando produzir. Trata-se de impedir que eles descubram seu estilo e antecipem suas táticas.


Seja imprevisível e espontâneo, confiando em seu inconsciente criativo


Se um lutador começa a antecipar e se preparar para suas técnicas, comece a usar movimentos e estratégias inesperadas. Seja criativo e surpreenda-o com suas ações! A chave para o sucesso em qualquer campo é a criatividade. O mesmo princípio se aplica ao combate. Se você puder antecipar as técnicas de seu oponente e se preparar para elas, você pode usar movimentos e estratégias inesperadas para surpreendê-lo e derrotá-lo. Seja criativo e pense fora da caixa.


Como as artes marciais, a luta criativa é imprevisível e cheia de surpresas. As técnicas e estratégias mudam dependendo da situação e do oponente. Para tornar-se um lutador criativo eficaz, é importante variar suas abordagens e não ficar preso a uma rotina.


A melhor maneira de vencer uma luta é ser imprevisível. Se seu adversário souber o que você vai fazer, ele será capaz de bloquear ou contrariar seus movimentos. Entretanto, se você puder surpreendê-lo com algo novo, ele não saberá como reagir e você terá a vantagem.


Para tornar-se ainda mais criativo e generativo em suas lutas, inscreva-se em nosso blog.


Gaetan Sauvé




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